Araca, o "Samba Em Pessoa", a "Dama do Encantado", para lembrar os tempos do rádio etc e tal.
Noel Rosa disse, em entrevista para A Pátria, em 4 de janeiro de 1936:
"Aracy de Almeida é, na minha opinião, a pessoa que interpreta com
exatidão o que eu produzo".
Com isso o que mais falta dizer sobre essa interprete, talvez, esquecida; esquecer talvez faça parte do processo, não conseguiríamos nos fixar num presente com um passado imperativo.No entanto, muito se discute a qualidade da música produzida atualmente, as demandas para uma grande massa, a homogeneização do gosto, a cultura pop. Mas ainda restam pessoas dispostas a reviver o passado, com nostalgia, sentir a melodia singela, essas lembranças de choro, dá vontade de chorar realmente.
Quem gosta de relembrar, ou descobrir algo bom:
01 - [1937] Tenha Pena de Mim 00:00
02 - [1938] O Que Foi Que Eu Fiz 03:21
03 - [1937] Século do Progresso 05:51
04 - [1940] Com Razão Ou Sem Razão 09:15
05 - [1939] Camisa Amarela 12:17
06 - [1938] Rapaz Folgado 14:47
07 - [1937] Último Desejo 18:20
08 - [1938] Quem Mandou Coração 21:39
09 - [1937] O Maior Castigo Que Eu Te Dou 24:17
10 - [1937] Eu Sei Sofrer 27:00
11 - [1942] Fez Bobagem 30:12
12 - [1937] Qual o Quê 33:26
“E, havendo aberto o sétimo selo, fez-se silêncio no céu por quase meia hora." - Apocalipse capítulo 8, versículo 1.
Sinopse do filme para uma primeira apreensão
Após dez anos, um cavaleiro (Max Von Sydow) retorna das Cruzadas e
encontra o país devastado pela peste negra. Sua fé em Deus é
sensivelmente abalada e enquanto reflete sobre o significado da vida, a
Morte (Bengt Ekerot) surge à sua frente querendo levá-lo, pois chegou
sua hora. Objetivando ganhar tempo, convida-a para um jogo de xadrez que
decidirá se ele parte com a Morte ou não. Tudo depende da sua vitória
no jogo e a Morte concorda com o desafio, já que não perde nunca.
Para quem objetivar se inteirar melhor da situação
Det sjunde inseglet (Sétimo Selo, 1956), um drama escrito e dirigido pelo sueco Ingmar Bergman, tendo sua ideia central sido idealizado inicialmente numa peça teatral, "O retábulo da Peste". Bergman dava aulas na Escola de Teatro de Malmö, em 1955. Procurava uma
peça para encenar para alguns jovens. Acreditava que essa era a melhor
maneira de ensinar. Nada encontrou e então resolveu escrever ele mesmo,
dando o titulo de Uma pintura em madeira.
Era um exercício simples e consistia num certo numero de monólogos,
menos uma parte. Um dos alunos se preparava para o setor de comédia
musical, tinha uma aparência muito boa e ótima voz quando cantava, mas
quando falava era uma catástrofe, ficando com o papel de mudo, e ele era
o cavaleiro.
Trabalhou bastante com seus alunos e montou a peça. Ocorreu-lhe um dia
que deveria fazer um filme da peça e tudo aconteceu naturalmente. Estava
hospitalizado no Karolinska, em Estocolmo, o estômago não estava muito
bom, e escreveu o roteiro, passando o script para o Svensk Film
Industri, que não foi aceito, e só quando veio o sucesso Sorrisos de uma
noite de amor (filme que recebeu um prêmio importante no festival de
Cannes) que Ingmar obteve permissão para filmá-lo.
Talvez o melhor comentário sobre Ingmar Bergman tenha partido de Jean-Luc Godard: "O cinema não é um ofício. É uma arte.
Cinema não é um trabalho de equipe. O diretor está só diante de uma
página em branco. Para Bergman estar só é se fazer perguntas; filmar é
encontrar as respostas. Nada poderia ser mais classicamente romântico".
(Jean-Luc Godard, "Bergmanorama", Cahiers du cinéma, Julho – 1958).
O filme que retratando o mundo antigo saturado de misticismo, sobrenatural, guerras, fome, doença e fé, traz para nossa realidade os questionamentos ou dúvidas que surgem em meio a condição humana, e o desespero na busca de um sentido para vida; sobejam aspectos existencialistas. Em uma entrevista declarou que utilizava seus filmes para encarar
seus temores pessoais, disse ele: "Tenho medo da maior parte das coisas
dessa vida" e "Depois daquele filme ainda penso na morte, mas não é
mais uma obsessão", e em O Sétimo Selo ele enfrentou o seu medo da
morte. A Morte está presente todo o tempo, e cada um reage de maneira
diferente a ela. Deus e a Morte são os grandes pilares do filme, e em
grau menor, mas essencial, mostra seus sentimentos sobre o Amor e a
Arte.
A tela destinava-se ao divertimento, quem estivesse em busca da
verdadeira substância do pensamento abria um livro. Bergman botou isso
de pernas para o ar nesse filme, mostrando um cinema não somente para a
diversão, mas também para a reflexão.
Ingmar Bergman baseou toda a iconografia do filme nos murais de uma igreja onde seu pai, um clérigo, costumava frequentar e orar; e na sinfonia de Carl Orff, Carmina Burana.
De uma simplicidade muito grande e uma impressão muito profunda, o filme é permeado por técnicas marcantes, como por exemplo, a escolha por manter a película preto e branca. Para se inteirar de todos os detalhes técnicos recomendo este artigo O Sétimo Selo. Outro artigo interessante e mais abrangente é O Sétimo Selo - Ingmar Bergman de Cibele Carvalho Quinelo.
Seungyea Park nasceu na Coréia do Sul em 1974. Depois
de se formar no ensino médio, ela se mudou para os EUA e se formou BFA em Southampton College da Universidade de Long Island e, em
seguida, completou um MFA no CW Post Campus da Universidade de Long Island, em 2002. Ela então voltou para a Coréia do Sul. A maioria de suas obras são retratos. Até 2009, Seungyea trabalhou principalmente em acrílico, mas depois passou a usar caneta e acrílico sobre papel sem ácido.
Um
cervo fêmea é parte de uma série de retratos que Park utiliza para
abordar o tema da "monstruosidade" causada pelo medo em nosso mundo
interior. No
momento em que o 'eu' dentro de nós enfrenta o 'eu' fora de nós, eles
tentam evitar, esconder e negar o outro, considerando o outro um
'monstro.' Park acredita que a verdadeira natureza do medo é, talvez,
como uma evasão de
algo inexistente, e por retratar a monstruosidade pode ser
capaz de acostumar-se com ela e, assim, erradicar todos os sentimentos
de medo. A obra de Park tem destaque em várias exposições individuais e coletivas na Coréia e os EUA. Suas obras também são destaque na coleção do Museu Nacional de Arte Contemporânea, na Coréia. Em 2010 ela foi selecionada tanto para o prêmio Artist e Young Artist pelo Espaço Hyun Art e Shinhan Gallery respectivamente. Em 2011ela foi finalista do Sovereign Art Asian Prize.
Seungyea Park, nascida na Coréia, ao se formar no colegial se muda para New York, USA. Recebe o BFA (Bachelor of Fine Arts) at Southampton Longisland University e MFA (Master of Fine Arts ) no C.W.Post Longisland University. Atualmente reside em Seoul, capital da Coréia do Sul, recebeu fundos governamentais da cidade entre 2010-2012; tem várias exposições no currículo, está trabalhando no National art studio of Korea.
Seus
trabalhos abordam a monstruosidade e o medo, algo subjetivo, os efeitos
surrealistas retratam criaturas, talvez, de um mundo interior, ou uma
visão do mundo onde todos somos monstruosos. Em seu discurso vê o medo e
o horror como dispositivos universais para manter os sistemas sociais e
as visíveis injustiças. O caráter psicológico aparente e suas
proposições sobre o medo nos questionam sobre o modo de vida que levamos
o que consideramos, a monstruosidade como que um reflexo de nosso
próprio ser, do que temos medo? O homem o ser vivo mais perigoso e
inconsequente deste planeta ergue arranha-céus, move montanhas e destrói
meio planeta para se auto-afirmar, ainda assim tem medo. Teremos medo
de nossa própria natureza desregrada de viver?
Outro vídeo a contextualizar o universo da arte, preciosos comentários:
“A paixão de pintar pela cidade é o que me marca. Passar por
determinado lugar e ver um desenho seu, com pessoas ao redor
admirando o trabalho não tem preço”, explica. Segundo
o artista, há onze anos o personagem urbano foi criado. “O índio na
cidade, representado pelo grafite, faz um contraste bem legal com a
cidade”.
O flickr com mais imagens para ilustrar o talento:
Pra quem buscar entender melhor o que é arte, ou os porquês de sair por ai pintando, ou o que pensam esses artistas que estão ali presentes nas ruas no cotidiano da cidade. Os vídeos oferecem uma oportunidade de conhecer o processo desses caras, a ação, o que é muito interessante, além de que, Jhoão é um rapaz inteligente e faz alguns comentários muito interessantes sobre esse universo da arte.